Estado de saúde do vice-presidente da República é considerado o mais crítico desde o início da doença
Rio - A cirurgia realizada no vice-presidente da República, José Alencar, não foi bem sucedida. Alencar foi submetido na tarde desta quarta-feira a uma operação de emergência para tratar uma hemorragia digestiva grave atribuída a um tumor no intestino delgado.
O estado de Alencar é considerado crítico. Ele já respira sem a ajuda de aparelhos e está acordado, mas ainda toma remédios e faz transfusão de sangue para diminuir os efeitos da hemorragia.
O cirurgião Raul Cutait, que integra a equipe médica responsável pelo tratamento de Alencar, disse que este é o momento mais difícil da luta contra o câncer.
"A doença começa a ficar mais agressiva, as possibilidades de tratamento mais cerceadas e, embora todos continuem lutando com extremo envolvimento e intensidade, a gente percebe que a situação não está mais tão tranquila", disse o cirurgião em entrevista.
A cirurgia desta quarta-feira demorou cerca de três horas. A equipe médica, no entanto, não conseguiu chegar ao tumor responsável pelo sangramento devido às intensas aderências entre alças intestinais e a parede abdominal.
O presidente Lula deve visitar seu companheiro por volta das 10h15 desta quinta-feira. Até o início da tarde, o Hospital Sírio Libanês deve divulgar um novo boletim médico.
Luta contra o câncer
O vice enfrenta um câncer na região abdominal há mais de dez anos e já passou por mais de 15 cirurgias. Ele vinha sendo submetido a tratamento de quimioterapia contra a doença e sofria com os efeitos colaterais.
No começo de outubro, Alencar passou três dias internado no mesmo hospital. Em setembro, internou-se para tratar um edema agudo de pulmão. Em julho, ficou sete dias internado no hospital, quando passou por um cateterismo. Entre novembro e dezembro, Alencar ficou 24 dias internado, sofreu infarto e passou por hemodiálise.
O estado de Alencar é considerado crítico. Ele já respira sem a ajuda de aparelhos e está acordado, mas ainda toma remédios e faz transfusão de sangue para diminuir os efeitos da hemorragia.
"A doença começa a ficar mais agressiva, as possibilidades de tratamento mais cerceadas e, embora todos continuem lutando com extremo envolvimento e intensidade, a gente percebe que a situação não está mais tão tranquila", disse o cirurgião em entrevista.
A cirurgia desta quarta-feira demorou cerca de três horas. A equipe médica, no entanto, não conseguiu chegar ao tumor responsável pelo sangramento devido às intensas aderências entre alças intestinais e a parede abdominal.
O presidente Lula deve visitar seu companheiro por volta das 10h15 desta quinta-feira. Até o início da tarde, o Hospital Sírio Libanês deve divulgar um novo boletim médico.
Luta contra o câncer
O vice enfrenta um câncer na região abdominal há mais de dez anos e já passou por mais de 15 cirurgias. Ele vinha sendo submetido a tratamento de quimioterapia contra a doença e sofria com os efeitos colaterais.
No começo de outubro, Alencar passou três dias internado no mesmo hospital. Em setembro, internou-se para tratar um edema agudo de pulmão. Em julho, ficou sete dias internado no hospital, quando passou por um cateterismo. Entre novembro e dezembro, Alencar ficou 24 dias internado, sofreu infarto e passou por hemodiálise.
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